domingo, 20 de junho de 2010


Dialética erística é a arte de discutir, mais precisamente a arte de descutir de modo a vencer, e isto per fas et per nefas (por meios lícitos ou ilícitos). De fato, é possível ter razão objetivamente no que diz respeito à coisa mesma, e não tê-la aos olhos dos presentes ou inclusive aos próprios olhos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Uso de Energia Termonuclear em Países Subdesenvolvidos

Pesquisa sobre o Uso da Energia por reatores nucleares em outros países subdesenvolvidos como fonte de energia para o constante incremento populacional:

China
A China tem 11 usinas em operação com capacidade total de produzir 9608MW. O país produziu em 2008 65 TW/h de energia elétrica vinda de fontes nucleares, o que representa cerca de 3% do total do seu gasto energético. O governo chinês pretende aumentar muito a sua produção nuclear nos próximos 30 anos. É estimada a construção de 54 novas usinas, tendo 35GW de capacidade instalada por reatores em 2015, 55GW em 2020 e 70GW em 2025. Com isso, a China chegará a ter 5% do total de sua energia oriunda de fontes nucleares em 2030. A opção chinesa pela energia nuclear está associada à grande demanda por energia e à estratégia do governo de diversificar ao máximo sua matriz energética para evitar colapsos no fornecimento. A matriz energética da China é baseada, hoje, essencialmente, em carvão. O consumo per capita do país é cerca de metade do brasileiro, mas a população é quase sete vezes maior.
Quanto ao lixo atômico, a China adota uma política de reprocessamento do combustível irradiado e construiu uma planta piloto com capacidade de despejo de 50 toneladas métricas por ano. A empresa “China National Nuclear Corp” - CNNC - planeja ter uma unidade de reprocessamento em operação comercial até 2025.

México
O México possui uma central nuclear com duas usinas em operação (Laguna Verde e Laguna Verde 2) localizadas em Vera Cruz, cuja produção de eletricidade, em 2008, foi de 9,35 TW/h ou 4,04% da energia elétrica do país.

Argentina
A Argentina possui duas usinas nucleares em operação (Atucha 1 e Embalse), cuja produção de eletricidade, em 2008, foi de 6,8 TW/h ou 6,2 % da energia elétrica do país. No mesmo local de Atucha 1, próximo a Buenos Aires, está em construção Atucha 2 com previsão de entrada em operação comercial em 2010. O Embalse é de fornecimento do Canadá (reator CANDU) e os Atucha 1 e Atucha 2 são de fornecimento da Alemanha (KWU/Siemens e sucessoras). As obras de Atucha 2 começaram em 1981, foram paralisadas e retomadas em 2006 , com status atual de finalização de 81%.

Índia

A Índia tem 17 reatores nucleares em operação (3.600 MW) que produziram em 2008 cerca de 2% da energia do país que correspondeu a 13,17 TWh . Existem atualmente 6 usinas em construção (2.900 MW) e mais 8 PHWR de 700 MW e 10 LWR de 1000 MW estão planejados oficialmente e devem iniciar a construção até 2012. O mercado de fornecedores nucleares espera que até 2020 sejam encomendados 25 novos reatores para fazer frente às gigantescas necessidades de energia de um país com mais de 1,15 bilhão de habitantes e cujo consumo é apenas 4% da energia per capita dos Estados Unidos ou 25% do consumo per capita do Brasil.

Fonte:

Reservas de Urânio no Brasil


O Urânio, matéria prima para a geração de energia termonuclear, é extremamente importante para o processo. Por isso, é preciso de uma reserva do minério para garantir o abastecimento das usinas. Como já foi dito anteriormente em nosso blog,
O Brasil possui, hoje, a 6ª maior reserva geológica de urânio do mundo. Isso permite o suprimento das necessidades domésticas a longo prazo e a disponibilização do excedente para o mercado externo.Em junho/2001, a reserva geológica era de cerca de 309.000t de U3O8 nos Estados da Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais, entre outras ocorrências.

Estudos de prospecção e pesquisas geológicas foram realizadas em apenas 25% do território nacional. O País possui também ocorrências uraníferas associadas a outros minerais, como aqueles encontrados nos depósitos de Pitinga no Estado do Amazonas e área de Carajás, no Estado do Pará, com um potencial adicional estimado de 150.000t.
As reservas geológicas brasileiras evoluíram de 9.400 toneladas, conhecidas em 1975, para a atual quantidade, podendo ser ampliada com novos trabalhos de prospecção e pesquisa mineral.

A empresa responsável pela mineração minera e beneficia o urânio, e coloca-o em forma de pastilhas de um centímetro de diâmetro, dentro das varetas metálicas de quatro metros de comprimento. Essas varetas, montadas em feixe dentro de uma estrutura, são os elementos combustíveis que alimentam a usina.
O minério de urânio, atende ainda a diversos setores industriais através do fornecimento de matéria-prima (ilmenita, zirconita e rutilo) para a indústria siderúrgica, automobilística, de fibras óticas e de cerâmicas especiais.
Atualmente a energia nuclear participa com 17% do total de 12 trilhões de quilowatts-hora da energia elétrica mundialmente produzida.

Fonte
Fonte

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Combustível Nuclear x Fóssil e Energia no RS

As usinas termonucleares aproveitam a enorme energia liberada por reações nucleares, como explicado anteriormente. Por isso, é uma energia muito mais barata, pois utiliza muito menos matéria prima, ao contrário de formas de energia como as usinas termoelétricas movidas a carvão ou o petróleo.

O Rio Grande do Sul é abastecido, basicamente, por energia oriunda de fontes hidrelétricas e termoelétricas. O carvão mineral usado nas usinas termoelétricas é um combustível fóssil, considerado o mais poluente de todos, e um dos menos econômicos.
A combustão de 453,59 gramas de carvão mineral, em uma usina termoelétrica moderna, produz, no máximo, 1kW/hora. A fissão da mesma quantidade de urânio, em um reator, gera cerca de 3 milhões de kilowatts por hora de energia elétrica.
O governo gaúcho tem, ao longo dos anos, incrementado a produção de energia por geradores movidos a carvão, como as usinas sendo construídas na fase C da usina Candiota. Porém, o gasto enérgetico em carvão e a poluição gerada são desproporcionais à energia gerada. O modo de produção de energia no RS deve, então ser reconsiderado. As termelétricas Candiota II, em Bagé, a de Charqueadas, em São Jerônimo, e a de Osvaldo Aranha em Alegrete produzem, juntas 265.000 KW, o que não corresponde em termos econômicos e práticos à demanda energética do Rio Grande do Sul.

Proporção entre as fontes de energia:

Fonte:

http://www.slideshare.net/vallmachado/energias-no-renovaveiswalklbio

http://www.scp.rs.gov.br/atlas/atlas.asp?menu=564

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/conteudo_291660.shtml

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Na postagem anterior dados mostraram o quanto o Urânio é abundante no território Brasileiro, afinal temos a maior jazida do mundo, aproximados 310 mil TONELADAS em reservas (cálculo das Indústrias Nucleares do Brasil (INB)).

Tendo em vista este dado e também a necessidade de energia elétrica que o Brasil terá a médio e longo prazo (devido ao seu crescimento) a criação de Usinas Nucleares produzindo uma energia limpa para os Brasileiros será cada vez mais necessária.

O Urânio que se encontra no Brasil deve ser utilizado em prol da nossa população que com a Energia Nuclear terá ganhos como, a diminuição nos valores das contas de eletricidade, uma energia fornecida constantemente pois a Energia Nuclear não é algo sazonal ela independe do sol, dos ventos e da chuva, diferentemente das outras fontes de energias alternativas que são conhecidas, além disso, toda a questão ambiental, pois quando nos referimos a uma energia limpa, significa dizer que o meio ambiente não esta sendo poluído com a emissão de carbono, enxofre e nitrogênio.
Fontes:
- Artigo sobre atualidades do Prof. Alex Mendes - "País quer ser fornecedor de Urânio enriquecido"

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uso da Energia Nuclear no Brasil

Para podermos defender a instalação da usina nuclear na Região Metropolitana de Porto Alegre, é preciso base e argumentos que afirmam que é uma opção viável. Para isso, pesquisamos sobre o uso atual da energia nuclear no Brasil e suas implicações:

O Brasil possui duas usinas nucleares em operação: Angra 1 e Angra 2, e Angra 3 está em fase de licenciamento e aprovação para as obras . Juntas produzem aproximadamente 3% da energia elétrica do país, número esse muito pequeno para o potencial energético nuclear que possuímos. O país é atualmente quase que em sua totalidade abastecido por energia hidrelétrica, que representa quase 90% do total. Espera-se um forte crescimento econômico do Brasil até 2030 de acordo com os dados do "International Energy Outlook" de 2008. Com o crescimento do país, cresce também a necessidade de energia elétrica. A demanda energética crescente deve coincidir com um aumento gradual na produção de energia, ou o país voltará a sofrer com os conhecidos apagões de antigamente.
Os planos de diversificação da matriz energética brasileira preveem a construção de quatro a oito reatores nucleares no país até 2030, com estudos sendo feitos sobre a localização dessas.

Outros fatos:
  • O Brasil tem a maior jazida de urânio do mundo, mas é apenas o sexto maior produtor. O urânio enriquecido é usado como matéria prima nos reatores.

  • As usinas existentes no Brasil são do tipo PWR ( do inglês "Pressurized Water Reactor", reator a água pressurizada), que contém quatro barreiras de contenção que impedem a saída de material radioativo para o meio ambiente. Isso as torna muito confiáveis, podendo ser um investimento enérgetico muito bom a médio-longo prazo. Além disso, esse modelo deve continuar sendo usado no Brasil, justamente por seu alto nível de confiabilidade.

  • O país possui um Centro de Treinamento para operadores de usinas nucleares, em Macaumba, RJ, que é uma reprodução das salas de controle das usinas, atuando como um simulador. Os instrutores, todos brasileiros, vão as usinas europeias para cursos de atualização de conhecimento e introdução de novas experiências nos cursos ministrados.

http://www.nuctec.com.br/educacional/enbrasil.html

http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/energia.pdf

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O que é a energia nuclear?

  • Toda a matéria do nosso planeta é formada de átomos, e esses átomos possuem um núcleo, onde se concentram os prótons da matéria. O que se faz na energia nuclear é quebrar ou alterar esse núcleo. Por usar o núcleo do átomo, a liberação de energia é muito maior do que a que é conseguida em processos químicos, pois esses só utilizam as camadas externas do átomo. Alguns isótopos (mesmo número de prótons) de certos elementos apresentam capacidadade de, através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Essa energia pode ser captada e é utilizada pela humanidade para gerar energia elétrica.
  • Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, quando o núcleo atômico se divide, e a fusão nuclear, quando dois ou mais núcleos se unem. Isso ocorre dentro de um reator nuclear.
  • O funcionamento das usinas nucleares é bem parecido com o das usinas termoelétricas, só que ao invés de usar calor (emissor de gases tóxicos e não renovável), usa a fissão ou fusão nuclear. O calor gerado no reator aquece a água que está em volta dele em um sistema de resfriamento e isso faz a água vaporizar. Esse novo vapor de água faz girar as turbinas da usina, e essa ligada a um gerador elétrico gera energia. Essa energia é entregue para distribuição normalmente.
  • A energia nuclear é uma das alternativas para o mundo moderno diminuir as quantidades de gás carbônico emitidas, pois é uma energia limpa, não emitindo gases no processo. Além disso, não utiliza combustíveis fosseis, fontes não renováveis. Os reatores podem ser construídos perto de cidades e áreas povoadas, portanto o custo de transporte é reduzido. A energia nuclear torna-se então mais uma opção sustentável para atender à demanda energética crescente no planeta inteiro.

Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia/fontes-de-energia/energia-nuclear