
O Urânio, matéria prima para a geração de energia termonuclear, é extremamente importante para o processo. Por isso, é preciso de uma reserva do minério para garantir o abastecimento das usinas. Como já foi dito anteriormente em nosso blog,
O Brasil possui, hoje, a 6ª maior reserva geológica de urânio do mundo. Isso permite o suprimento das necessidades domésticas a longo prazo e a disponibilização do excedente para o mercado externo.Em junho/2001, a reserva geológica era de cerca de 309.000t de U3O8 nos Estados da Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais, entre outras ocorrências.
Estudos de prospecção e pesquisas geológicas foram realizadas em apenas 25% do território nacional. O País possui também ocorrências uraníferas associadas a outros minerais, como aqueles encontrados nos depósitos de Pitinga no Estado do Amazonas e área de Carajás, no Estado do Pará, com um potencial adicional estimado de 150.000t.
As reservas geológicas brasileiras evoluíram de 9.400 toneladas, conhecidas em 1975, para a atual quantidade, podendo ser ampliada com novos trabalhos de prospecção e pesquisa mineral.
A empresa responsável pela mineração minera e beneficia o urânio, e coloca-o em forma de pastilhas de um centímetro de diâmetro, dentro das varetas metálicas de quatro metros de comprimento. Essas varetas, montadas em feixe dentro de uma estrutura, são os elementos combustíveis que alimentam a usina.
O minério de urânio, atende ainda a diversos setores industriais através do fornecimento de matéria-prima (ilmenita, zirconita e rutilo) para a indústria siderúrgica, automobilística, de fibras óticas e de cerâmicas especiais.
Atualmente a energia nuclear participa com 17% do total de 12 trilhões de quilowatts-hora da energia elétrica mundialmente produzida.
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